segunda-feira, 14 de junho de 2010

Pouca melanina em cães e gatos - Risco de pegar a dermatite

Problemas com a pele de gatos e cães de cor branca
Se as orelhas e nariz estão sem pêlos, com escamação forte, isso é sinal de um mal da pele que afeta mais os cães e gatos brancos: a dermatite actínica. A pele, por ter pouca melanina, é afetada pelo sol - um pigmento negro que a protege dos raios solares. Mas atenção, não confundam o animal branco com o albino. No animal albino, a ausência de melanina é total, percebida pela cor clara do nariz, lábios e contorno dos olhos, rosada em vez de escura, o que aumenta mais o risco de pegar a dermatite.
Evolução da Dermatite
No cão, as lesões ocorrem nas superfícies dorsais, na face, nas narinas, pálpebras, áreas despigmentadas do plano, lábios e tronco.
As áreas predispostas são a pele despigmentada e escassamente revestida por pêlos, no flanco e parte central do abdômen de cães brancos ou parcialmente brancos, particularmente, Dálmatas e Bull Terrier brancos.
Nos primeiros estágios ocorre eritema com perda de pêlos, formação de crostas e ulceração no assoalho das narinas.
As lesões aumentam e progridem especialmente em regiões de climas quentes e no verão.
As lesões no tronco ocorrem em cães que passam longos períodos deitados sobre um dos lados, tomando banho de sol. As áreas despigmentadas, passam a apresentar queimaduras solares crônicas, com eritema, descamação e espessamento da pele.
As áreas pigmentadas não são afetadas.
Sintomas
O espessamento da pele, a ausência de pêlos, uma escamação forte, pele avermelhada, formação de coceiras, queimaduras, bolhas e nódulos.
Tratamento
As feridas com sangramento e que não cicatrizam, sinalizam uma evolução para câncer de pele, por isso, é preciso muita atenção. A prevenção é impedir o contato com o sol e passar, duas vezes ao dia, uma loção protetora com fator solar 25ou 30, que as próprias farmácias de manipulação preparam. Caso o problema apareça, o correto é levar o animal no veterinário para que se inicie o tratamento com o objetivo de evitar que se agrave, já que o câncer não tem cura e pode levar o cão ou gato à morte.
Fonte: Site Fundação Alexandra Schlumberger

domingo, 6 de junho de 2010

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terça-feira, 1 de junho de 2010

Tosse dos Canis - Traqueobronquite

O cão pode apresentar sinais clínicos que lembram muito o resfriado humano, com tosse, espirros, febre, falta de apetite e corisa. Damos o nome a esse quadro de traqueobronquite ou "tosse dos canis". Essa doença pode aparecer em qualquer época do ano, porém, há uma maior predisposição nos meses frios pela baixa temperatura.

A doença pode ser causada por vírus, bactérias ou fungos e é altamente contagiosa entre os cães através do contato direto entre os animais. Os agentes mais comuns que podem causar a traqueobronquite são:

- vírus: parainfluenza e adenovirus tipo 2 (não transmissíveis ao homem)

- bactérias: Bordetella bronchiseptica (transmissível ao homem, mas na maioria dos casos em pessoas com o sistema imunológico deprimido )

Os animais sadios, após o contato com cães doentes, podem desenvolver os sintomas num período de 3 a 10 dias. As infecções causadas por vírus normalmente são mais brandas e não requerem tratamento específico. Porém, quando mais de um agente está envolvido, principalmente a Bordetella, o quadro se torna mais grave e é necessário tratar o animal para que não se desenvolva uma pneumonia.

A prevenção da doença se faz através da vacinação. Além da vacina anti-rábica e da vacina múltipla (contra cinomose, hepatite, leptospirose, parvovirose, coronavirus e parainfluenza), todo o cão deve receber uma dose da vacina contra a tosse dos canis a partir de dois meses de vida com reforço anual. A vacina é intra nasal ou seja, o líquido é instilado dentro das narinas do cão. A vacinação protegerá o animal contra a parainfluenza, o adenovirus tipo 2 e a Bordetella.

Outros fatores podem causar tosse nos cães como friagem, odores fortes (produtos de limpeza, solventes, tintas...) e alergias a ácaros ou polém. Animais nessas condições estarão mais sensíveis e, portanto, predispostos a serem contaminados por um vírus ou bacteria que irão agravar o quadro respiratório.

Assim, o correto é vacinar e, no inverno, evitar passeios em horários ou dias muito frios e banhos muito frequentes , principalmente em animais idosos. Raças de pelagem curta como doberman, dashchund, pinsher e outros, sentem muito frio. Todo o cão deve ter uma casinha, canil ou abrigo no inverno. Cães que dormem desabrigados são sérios candidatos a desenvolver quadros respiratórios.

Fonte: Drª Silvia Parisi publicado
no site www.webanimal.com.br

 

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