quarta-feira, 21 de abril de 2010

O Bonito e o Feio

Fernando Bauab Levai

Certa vez, por curiosidade, perguntei a uma amiga não vegetariana:

-Você viu a novidade? Estão servindo cavalos-marinhos naquele restaurante. Já provou?

Ela ficou abismada com o fato de estarem servindo um animal "bonitinho". Apesar de se tratar de um peixe com um sistema nervoso semelhante ao de muitos outros (como salmões e trutas), a impressão que tive é de que, para ela, o sofrimento do cavalo-marinho é mais acentuado que o dos demais peixes.

Refletindo sobre o assunto, é possível concluir que o ser humano tende a sentir pena dos animais com "melhor aparência". Assim como os cavalos-marinhos, notei que cães, gatos, golfinhos, cavalos, pandas, focas e grandes felinos são de certa forma privilegiados em relação aos demais.

Já com os animais menos "afortunados", desprovidos da tal "beleza", como salmões, camarões, porcos, galinhas, bois, sapos, ratos e lagartos, seu sofrimento e morte são de certa forma bem aceitos pela sociedade.

Vejo protestos que pregam o boicote à China, pois eles se alimentam da carne de cães, enquanto por aqui consumimos a carne de porco, animal com comportamento e sistema nervoso bastante semelhantes ao canino, pois são dóceis, brincalhões e companheiros. Fico imaginando o rebuliço que um abatedouro de cães, para produção e venda de carne canina, causaria aqui no Brasil. Estimo que o abatedouro não duraria uma semana.

Acredito que muitos humanos, apesar de terem atingido a idade adulta, ainda associam o bonito e o feio da mesma maneira que as crianças, deixando de usar a racionalidade e utilizando critérios que lhes foram ensinados nos primeiros anos de vida.

Outro ponto que parece afetar este comportamento é o conjunto de ensinamentos que recebemos quando crianças. Desde a pré-escola, somos induzidos a acreditar que a função de certos animais é apenas a de servir para suprir necessidades humanas, como as alimentícias (carne, leite) e de vestuário (couro, lã). Isso sem contar os meios de comunicação, e a publicidade direcionada para o público infantil, como por exemplo alimentos como o Miojo de frango, no qual aparecem uma famosa personagem de histórias em quadrinhos e uma galinha feliz que anuncia o tempo de preparo de apenas três minutos.

Desta forma, consolida-se o pensamento da maioria, que acredita que a carne é indispensável e que é correto executar os animais que são "criados para isso". Trata-se de uma opinião oriunda dos ensinamentos mais primordiais da vida de uma pessoa, que são totalmente unilaterais, a favor dos humanos e suas necessidades, que determinam quais animais são para domesticação, quais são selvagens e quais são comida.

Portanto, como primeiro passo pra uma pessoa poder afirmar que "gosta" de animais, é preciso amadurecer o meio de se pensar, pois que sentido há em proteger um cão enquanto se ignora (e até promove indiretamente) o sofrimento de um suíno igualmente sensível?

Fonte: Instituto Nina Rosa

Adoção sem preconceito

 
Contamos com a sua presença.

domingo, 18 de abril de 2010

Essa é para pensar

Diante da ofensa o amor só conhece uma resposta: o perdão total, irrestrito e incondicional.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Qual a importância do bigode do gato?

 

Ouçam essa sobre meus cãopanheiros gatos!

Jamais corte ou apare o bigode do bichano para não desprovê-lo de seu "radar". O bigode age como um detector de estímulos externos, fornecendo informações sobre as imediações onde o animal está.

É através dele que se manifesta o olfato e o tato apurados do gato. No escuro o bigode atua como um orientador espacial, prevenindo-o de eventuais acidentes.

Se houver gravetos e folhas pela frente, ele avisa o animal, através do disparo de um reflexo nervoso que o faz fechar os olhos antes de serem atingidos.

Fonte: www.selecoes.com.br

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Cães que Salvam: Resgatam Vidas

Os cães possuem, além do olfato 40 vezes mais sensível do que o humano,  uma excelente visão noturna e audição. E ainda, por sua mobilidade e destreza, eles executam um trabalho de busca equivalente ao de 20 homens na mesma função. Qualquer cachorro pode trabalhar em resgate, inclusive os vira latas, desde que sejam inteligentes, tenham boa capacidade olfativa e auditiva, sejam tranqüilos, sociáveis e que tenham instinto de caça/ brincadeira bastante aguçados, bem como devem ser ágeis e obedientes.
Nas circunstâncias difíceis, nos momentos decisivos eles estão lá, disciplinados e alegres em fazer o seu trabalho. Esses são os cães de resgate.
Fonte:site do Corpo de Bombeiros Militar

segunda-feira, 5 de abril de 2010

A Cura pelos Animais

Agentes Naturais de Cura

Pesquisas na área médica provam que a mera presença de um animal diminui não só o nível de ansiedade, mas também a pressão sanguinea, o batimento cardíaco e até mesmo o colesterol. Pessoas que têm animais em casa, em comparação com as que não têm, vão muito menos ao médico ao longo do ano e têm muito mais chance de sobreviver, mesmo depois de um tratamento cardíaco intensivo. Os animais às vezes podem literalmente curar as pessoas de doenças; eles fazem isso sentindo que há algo errado e tentam ajudar. A compaixão dessas criaturas é um remédio inestimável!.

Fonte: Instituto Nina Rosa

sábado, 3 de abril de 2010

A linguagem "Cachorrês"

Basta apenas um certo tempo de convivência com um cão ou gato para sermos capazes de entender a linguagem composta por uma mescla de várias formas de expressão, como por exemplo: olhares, posição das orelhas, inclinação da cabeça, latidos, choros, movimentos de cauda, posturas do corpo, entre tantas outras; assim como nossos olhares, expressões faciais e gestos são facilmente decodificados por eles.
  • Alegria: Saltos; Lambidas; Choro; EMissão de urina.
  • Pedir algo: Olha alternadamente para o objeto desejado e a pessoa repetidas vezes; Coloca a pata no braço ou no colo da pessoa repetidas vezes; Choro.
  • Ressentimento: Vira-se de costas para a pessoa que o magoou. Não atende os seus chamados; Ignora a pessoa.
  • (Fonte: Nosso filho, o cachorro. - Dra. Regina Rheingantz Motta)